domingo, 4 de novembro de 2012

COMO CUIDAR


O Dálmata nunca se cansa e é difícil fazê-lo parar.
O Dálmata deve ir à rua três vezes por dia. O ideal é ter uma casa com jardim, mas isso não chega para substituir os passeios.

O pêlo
Um cão bem tratado sente-se bem e os cuidados com o seu corpo contribuirão muito para a sua saúde equilibrada.
O pêlo deve ser escovado duas vezes por semana, pode utilizar uma escova ou uma luva de borracha. Se o pêlo estiver húmido, deverá esfregá-lo com uma toalha e deixá-lo secar num local quente.
O pêlo do Dálmata não apresenta as generalizadas mudas sazonais, ele muda ao longo de todo o ano.

O Banho
Dois a quatro banhos por ano são suficientes, só devendo dar banho aos cachorros a partir do terceiro mês. No entanto, se o cão tiver andado a brincar junto de lixo, excrementos ou tiver tomado banho no mar, então será conveniente dar-lhe banho. Nunca utilize champô para humanos, pois o ph da sua pele é diferente do nosso. Use um champô adequado para a raça e o seu estado de desenvolvimento. A temperatura da água deverá rondar entre os 26º a 28º. Depois do banho esfregue-o cuidadosamente com uma toalha e deixe-o secar tranquilamente num lugar quente.
Nunca deverá utilizar secadores de qualquer espécie, pois pode queimar a pele do cão.

As orelhas
Como as orelhas dos Dálmatas são tombadas, é necessário inspeccioná-las e cuidar delas periodicamente. Limpe-as com um pouco de algodão – que não se desfie – enrole-o à volta do dedo indicador para tirar a secreção. Nunca introduza cotonetes ou outros objectos no buraco auricular, pois pode ferir os ouvidos. Se notar alguma crosta, mau odor ou segregação excessiva, ou verificar que o cão coça as orelhas ou a cabeça com frequência, deverá levá-lo ao veterinário.

Os olhos
Embora o Dálmata requeira menos cuidados com os olhos do que muitas outras raças, deverá retirar regularmente as secreções e corpo estranhos que se possam alojar nos cantos.
Se notar que os cantos dos olhos estão avermelhados, com secreções e lacrimosos, deverá levá-lo ao veterinário.

Os dentes
Os cachorros perdem os dentes de leite afiados por volta dos quatro meses. Terá de ter muito cuidado com a dentição seguinte, que é a definitiva. O cão poderá sofrer de cáries, parodontose e tártaro que provocam buracos, queda de dentes, gengivites e mau hálito. Os biscoitos e ossos, próprios para roer, são um óptimo meio de prevenção.

Patas e unhas
Tenha cuidado com os inúmeros corpos estranhos afiados que se podem introduzir nas patas. No Inverno a pele perde elasticidade devido ao frio, podendo nas regiões com temperaturas mais frias o gelo infiltrar-se na pele. A neve pode provocar queimaduras, por isso se passear com o seu cão em zonas com neve, deverá lavar-lhe as patas com água morna, secá-las bem e aplicar-lhe um creme próprio. Quando as unhas estiverem demasiado compridas, deverá levá-lo ao veterinário para as cortar. Em casa, poderá limá-las com um utensílio próprio para o efeito.

Golpes de calor
Nunca o deixe fechado dentro de um carro estacionado ao sol, pois as possibilidades de termoregulação do cão não são iguais às dos humanos. Se constatar que se verifica este fenómeno depois de uma exposição ao sol ou calor, baixe a temperatura corporal do cão submergindo-o em água fria.

Alimentação
Nunca dê ao seu cachorro leite de vaca, pois este irá provocar-lhe graves problemas intestinais devido ao facto de ser muito diferente do leite canino. Não lhe dê carne crua.
A alimentação de um cachorro nas primeiras 3 semanas de vida é constituída exclusivamente de leite materno. A partir da 3ª semana começar-se-á com pequenas porções de ração – a ração é preferível aos alimentos cozinhados em casa, pois são elaborados com a percentagem de carne, vitaminas, proteínas, gorduras etc. essenciais ao seu cão, existindo no mercado muita variedades e boas rações -, não deixando o leite maternos até à 5ª semana. Até aos 4 meses deverá ser alimentado três vezes por dia, a partir do 4º mês reduzir para duas refeições e a partir do mês 10 reduzir para uma refeição por dia, lembre-se de dar as refeições todos os dias á mesma hora. Respeite as quantidades indicadas na ração, não deixando o cão encher-se demasiado – quando comprar a ração peça o copo de medida. Caso o seu cão não coma tudo de uma só vez, não deixe ficar no comedouro o resto da comida, retire-a e volte só a alimentá-lo na próxima refeição – ter em conta que os cães no Verão têm tendência a comer menos.
O cão deverá ter sempre à disposição água limpa e fresca.

Doenças de filhotes

Adenovirose canina (tipos 1 e 2): 
O adenovírus tipo 1 provoca um quadro de hepatite infecciosa e ocasionalmente pode levar a morte. O tipo 2 provoca uma infecção respiratória e é um dos agentes causadores da Tosse dos Canis.
Bordetelose canina: 
Mais conhecida como Tosse dos Canis. A bactéria Bordetella Bronchiseptica causa essa doença que pode evoluir para uma broncopneumonia fatal. 
Cinomose canina: 
Doença muito contagiosa cujo vírus causa mais morbidez e mortalidade que qualquer outro vírus. Apresenta quadros febris com sintomas respiratórios, gastro-intestinais e até neurológicos.
Coronavirose canina: 
Infecção causada por vírus, altamente contagiosa e pode apresentar um quadro de vômito e diarréia, principalmente em filhotes.
Leptospirose canina: 
Infecção causada por bactéria e atinge fígado e rins provocando lesões sérias. É facilmente transmitida para outros animais e para o homem.
Parainfluenza canina: 
Trata-se de outro vírus que causa a tosse canina. É mais grave quando ataca filhotes.
Parvovirose canina: 
Doença causada por vírus e apresenta um quadro de gastroenterite hemorrágica com desidratação.
Raiva: 
Doença causada por vírus que ataca o sistema nervoso central dos animais e dos homens, podendo ser fatal.

TODAS ELAS SÃO PREVENIDAS COM VACINAS DE BOA QUALIDADE